Escola é lugar pra fazer política?


É comum ouvirmos críticas aos jovens de hoje de que “não participam da política como no meu tempo”; que só se interessam por festas, etc.

É preciso refletir sobre o quanto isso tem de fundamento e quanto o Estado pode estar contribuindo para reverter esse possível quadro.

Muito da participação política do jovem tem início na escola, através das discussões desenvolvidas nos grêmios e diretórios acadêmicos.

Nesse sentido, muitos jovens já não enxergam o grêmio apenas como espaço de organização de festas, mas uma boa arena para reflexões em torno de questões políticas e culturais, como no caso do Pão de Milho, do Colégio Equipe de São Paulo.

Uma ação muito interessante que tenta angariar jovens nas discussões políticas vem da Secretaria de Educação do Paraná. Ela está estimulando a criação de grêmios nas escolas e, com isso, tentado ampliar a participação dos jovens no conselho escolar.

Participação coletiva no espaço da escola é um dos subtemas do PJ de Minas 2012 e a matéria O Despertar da Primavera detalha bem essas duas questões. Leiam e comentem!
 
Um site que dá uma boa ideia das mobilizações estudantis pelo Brasil é o da União Nacional dos Estudantes.
 
Sobre a  Criação de Grêmios Estudantis, há um material bem detalhado elaborado pela Secretaria de Educação de Minas.

7 comentários:

  1. Dora Marta de Oliveira24 de março de 2012 às 02:13

    Achei muito bacana a idéia da criação de Grêmios Estudantis, considero um passo inicial para a efetiva participação dos jovens na escola.
    Estou copiando o material, que abordarei sugestão para a próxima reunião o grupo do parlamento jovem do qual faço monitoria com o parceiro John.

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  2. Os Grêmios Estudantis representam um grande avanço rumo a verdadeira sociedade democrática e cidadã.A partir de projetos assim que vamos conseguir acabar com a apatia política,principalmente,entre os jovens e educar cidadãos que possam discutir e participar das questões da sociedade.
    Com eventos que promovam uma maior participação dos jovens nas escolas,estamos mostrando que a participação é importante para que os desejos dos alunos sejam reconhecidos e valorizados dentro da escola e somente assim os jovens vão querer participar tambem da política do nosso país para que a sua voz seja ouvida.

    Rafaela Melo- Equipe do PJ 2012

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  3. Então.. eu achei bem legal esse projeto,porque Através dele, os jovens podem colocar suas ideias, que na maioria das vezes não são escutadas, e nem aproveitadas.. fico feliz em saber que minha cidade e uma das 20 participantes.. espero mesmo de verdade que de certo (:

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  4. É muito importante que nos Grêmios Estudantis as temáticas discutidas sejam coisas que acontecem no contexto da escola e que as decisões e reflexões dos alunos sejam realmente levadas em conta pela direção das escolas. Não pode ser apenas uma participação no papel!! Isso faz toda a diferença para mobilizar os estudantes para que participem!

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  5. A idéia da criação dos grêmios é muito interessante. Historicamente, a participação estudantil demonstrou sua força em diversos processos de transformação social positivos. Mas a criação dos grêmios não deveria ser uma iniciativa e um processo autonomo dos jovens? O incentivo do estado não poderia prejudicar a constituição de grêmios verdadeiramente autônomos?

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  6. a forma de organização dos estudantes deve ser livre e deve atender os anseios da juventude. Acho que alem do gremio poderia ser criado uma maneira de circular essas informações para outros alunos que não estão participando do PJ mas que tem interesse em discutir esses assuntos. Que tal uma emissora de radio dentro da escola, um jornal, um mural ou uma mala sem alça que pode circular entre os alunos....

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  7. Gente
    a participação pode ser também fora dos muros da escola, por exemplo nos movimentos de bairro, de ruas, de movimento de jovens, etc. Afinal de contas, a participação dos jovens em todos os universos é importante, dentro e fora da escola.Isso significa levar a escola para a comunidade e a comunidade pra a escola. Quer uma ação política mais legitima que essa???

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